domingo, 14 de abril de 2013

Especial mães.Hoje quem nos fala é Ana Aragão.

Olá pessoas!!!

Ando no meio de um turbilhão de coisas e não tenho tido tempo de estar aqui todos os dias,mas prometo que já já retornarei com mais frequência!!!!

Hoje  mais uma vez  seremos brindamos com um texto lindo,um depoimento sincero e mais do que apaixonado de uma mãe que no momento esta separada sua filhota por um oceano e cheia de saudades,esta separação é momentânea,Ana esta estudando perto de Londres e só quem conhece este amor de perto sabe o tamanho desta saudade e da coragem desta Psicologa ,professora, Mestra ,doutora,  e tudo mais que  estudo e árduo trabalho lhe permitiu  e devo lhe confessar que hoje seu titulo para nós é de mãe e este você exerce com uma grandeza e amor inconfundível.

Pedi a Ana este carinho de escrever para gente porque além de ser uma mulher de muita coragem tenho nela uma admiração profunda por sua alegria e fé na vida ,ela é umas desta mulheres que correm,estudam trabalham e amam, tudo ao mesmo tempo de unhas sempre feitas e no salto e com  um sorriso lindo,obrigada Ana pelo prestigio com meu blog e por mim ,quando li seu texto me emocionei,seu amor pela sua Bia sempre me emociona.E como vc sempre fala A gente está gostando muito.....Bjs no seu coração.

Vamos ao Depoimento de Ana Aragão;






 A maternidade... Esta é uma palavra que tanto pode representar um edifício em que as mulheres grávidas vão até lá para ter seus bebês, como também, pode representar uma condição que altera nossa vida para sempre...

 Penso, entretanto, que ambos os sentidos da palavra transformam nossa vida  de uma forma irreversivelmente deliciosa...

 Sempre quis ser mãe, e sempre quis ser mãe da Bia. Nao poderia ser um "Bio", como costumo brincar, tinha que ser mãe de menina, da minha menina.

 Depois de 6 longos anos de tratamento para tentar engravidar, tendo feito 11 inseminações artificiais, descobrimos que a maternidade poderia também estar ao meu alcance sem uma gravidez regular, da forma como todos nós a conhecemos. A partir desta decisão, depois de exatos 42 dias, adotamos a nossa filha. Foi um período de espera muito curto? Claro que sim, mas, dependendo do ponto de vista, durou 6 anos, não foi?

 Quando participamos da reunião da Associação de Pais Adotivos, eles nos sugeriram, gentilmente, que devíamos prestar atenção no nosso sentimento quando fôssemos receber a criança. Segundo eles, seria bom que ouvíssemos um sininho a tocar dentro de nós, dando-nos a certeza de que era a ligação de almas que estava a ser feita.

 Recebi a notícia de que a Bia havia nascido no dia primeiro de abril. Imagine que logo pensei que era um trote, uma brincadeira pelo dia da mentira, mas, imediatamente soube que era o momento mais esperado da minha vida: estar com minha filha nos braços. Ao recebê la, não ouvi um sininho a tocar, mas o carrilhão de uma enorme catedral, junto com a bateria da escola de samba que vinha do meu coração acelerado.

 Desde que ela era muito pequenininha, lhe contei sobre a adoção. Nunca lhe disse que ela era minha filha do coração, mas, simplesmente, que ela é minha filha e que outra mulher emprestou a barriga para mim.

 Nunca houve problemas. Uma vez, estávamos na piscina da minha casa com uma coleguinha da Bia, que esperando ela se afastar, me perguntou: Tia, quem é a mãe verdadeira da Bia? E lhe disse: sou eu! Muito prazer!!

 Quando a Bia viu o movimento que eu fiz de apertar as mãos da menininha lhe cumprimentando, veio até mim e falou: o que foi, Mãe? E eu lhe disse: ela tá querendo saber sobre a sua adoção  Filha. E a Bia respondeu: ah, ela tá querendo saber se a gente se ama! E pulou na piscina toda felizinha da vida.

 Desde o início da minha maternidade, nunca quis (nem tentei!) ser uma mãe normal (acho que nunca conseguiria mesmo!). Temos uma relação de tamanha intimidade que, mesmo agora, estando eu a milhares de quilômetros de distância, partilhamos sentimentos e palavras, atos e emoções.



 Ela tem, hoje, 21 anos de idade. Uma grande e linda mulher, por dentro e por fora. Sabida, danada, simpática e feliz.

 Há alguns anos, resolvi que deveria aprender a cozinhar alguma coisa pois acredito que este seja mesmo um ato de amor, em que você tempera as relações e os pratos, numa intimidade partilhada no espaço da cozinha. Sabe qual é o prato preferido que ela gosta que eu faça, assim, de repente, sem termos combinado nada? Risoto de palmito!

 Agora, a receita, fica por conta desta mulher palpiteira que nos enche os olhos e a alma de pratos maravilhosos, não é, Simone?

 Venha, vamos um dia combinar que eu também farei um risotinho pra você ir lá em casa partilhar deste amor imenso que nos une. Agora e para sempre.

                                                             Ana Aragão.

Vamos fazer juntas então este tal risoto para Bia quando você voltar  separei uma receita que gosto muito e espero que vocês gostem também.esta receita ei tirei do naminhapanela.com,é bem fácil e está muito  bem explicadinho.


Risoto de Palmito





você vai começar refogando 1 cebola pequena cortada em cubos em 1 colher de sopa de manteiga. quando a cebola estiver bem macia, você vai adicionar 1 xíc. e meia de arroz arbóreo e, em fogo baixo, vai deixar o arroz “fritar” um pouquinho… aí é adicionar 1/2 xíc. de vinho branco, deixar ferver um pouquinho e colocar 1 xíc. de caldo de legumes*… aí pessoal uma pausa… a probabilidade de você usar só isso de líquido é mínima, rs… mas eu prefiro ir colocando aos pouquinhos para ele ficar no ponto certo, por isso eu faço assim… quando a água começa a secar e percebo que o arroz ainda não está no ponto, vou completando com um tantinho de água… quando o arroz estiver macio é hora de colocar 150g de palmito cortadinho, 100g de queijo parmesão ralado (do bom mesmo e sem ser de saquinho) e para finalizar 1 colher de sopa generosa de manteiga .

E como eu sei que você gosta dos meus suflês resolvi te presentear com esta receita que achei no www.almanaqueculinario.com.br




Suflê de palmito e queijo




Ingredientes

2 colheres de sopa de manteiga
1 colher de sopa de farinha de trigo
1 xícara de chá de leite
50g de queijo parmesão ralado
3 ovos (claras e gemas separadas)
sal e pimenta-do-reino a gosto
1 vidro de palmitos cortados (300g)
margarina e farinha de trigo para untar

Modo de preparo

Leve ao fogo a manteiga, espere derreter e junte a farinha de trigo, mexendo até dourar
Acrescente o leite e mexa até formar um creme
Junte o queijo ralado, as gemas, sal, pimenta e o palmito, misturando bem
Por último, adicione as claras batidas em neve
Coloque em um refratário redondo, untado e enfarinhado e leve ao forno, preaquecido, por 30 minutos ou até que ao enfiar um palito, ele saia limpo
Retire do forno e sirva em seguida

Espero que como  eu vocês também tenham gostado.

Beijocas

Simone






4 comentários:

  1. Ana foi minha colega de faculdade . Chorei ao ler o texto ! Saber que continua intensa como sempre ! Energia, vitalidade e sabedoria são adjetivos natos nesta Aragão !
    Ana Marcelino .

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  2. Essa minha família me enche de orgulho, mesmo!!!!!!!!

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